Pré e Pósvenção: Tome uma atitude
Todos os ambientes devem incorporar a prévenção e pósvenção como componente de uma abordagem abrangente para a prevenção do suicídio . Todas as comunidades e organizações devem estar preparadas para responder a uma morte por suicídio, incluindo grupos de afinidades (“tribos”, cidades, residências para idosos, locais de trabalho, profissionais de saúde, associações, entidades de classes, etc.
Planejar com antecedência:
Desenvolva um plano e protocolos com antecedência para permitir que sua instituição ou comunidade responda com rapidez e compaixão no período de crise após uma morte por suicídio. É preciso que todos estejam preparados para responder às necessidades emocionais imediatas das pessoas afetadas pela crise, bem como aos efeitos e riscos de longo prazo que podem estar associados à exposição.
- Educar e construir relacionamentos entre aqueles que irão interagir com pessoas enlutadas para permitir uma resposta coordenada da comunidade em vez de serviços fragmentados.
- Envolver a aplicação da lei, serviços médicos de emergência, saúde mental comunitária, agências de serviço social e outras instituições.
- Considerar a adoção de um Modelo de Pósvenção Ativa (MAP), no qual equipes de voluntários treinados estendem a mão para fornecer apoio e recursos aos sobreviventes o mais rápido possível após uma morte por suicídio.
- O MAP difere do modelo tradicional (passivo) de pósvenção, onde os sobreviventes só obtêm ajuda se a procurarem por conta própria.
- Considerar sistematiza um Manual de Treinamento da Equipe de Pósvenção para poder instrumentalizar o MAP e com isto ajudar a montar e treinar uma equipe de extensão de intervenção em pósvenção.
Responder de forma eficaz:
- Imediatamente após um suicídio, trabalhar com a mídia para incentivar uma reportagem segura .
- Trabalhar com as pessoas afetadas pela morte por suicídio para ajudar no luto de maneiras que evitem aumentar o risco de contágio.
- Construir capacidade para suporte e tratamento contínuos, incluindo opções de apoio profissional e de pares, para aqueles que precisam.
- Fornecer apoio e orientação para amigos e familiares dos enlutados para ajudá-los a fornecer apoio contínuo eficaz.
- Envolver os mais diversos atores sociais, como organizações nacionais; governos estaduais e municipais; comunidades e autoridades locais; escolas, universidades, empresas e locais de trabalho; saúde mental e agências de saúde pública; organizações profissionais; comunidades de fé e líderes; profissionais funerários; mídias sociais e comunidades online; meios de comunicação.
NOTA: Embora as informações nesta post possam ajudar você a responder adequadamente a uma morte por suicídio e a apoiar aqueles que foram tocados pelo suicídio, recomendamos que sempre busque ajuda a um profissional qualificado, caso você não tenha tal formação. No Brasil pode pedir ajuda para CVV – Centro de Valorização da Vida – – ou ligue para 188.
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