Quatro tipos de Suicídio em Durkheim: Egoísta
Quatro tipos de Suicídio em Durkheim: Egoísta
O Suicídio é um livro que foi um dos pilares no campo da sociologia. Escrito pelo sociólogo Francês Émile Durkheim e publicado em 1897, foi um estudo de caso sobre o suicídio, publicação única em sua época, que trouxe um exemplo de como uma monografia sociológica deveria ser escrita (Wikipedia). Nesta monografia, Émile Durkheim propõe quatro tipos de Suicídio em Durkheim: Egoísta, Altruísta, Anômico e Fatalista.
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Suicídio Egoísta: Reflete um sentimento prolongado de não pertencimento, de não se integrar à comunidade. Isso resulta no “sentimento de suicídio” (ou ideação suicida) de que ele (ela) não tem vínculo com o mundo, com as pessoas. Essa ausência pode dar origem a falta de sentido, apatia, melancolia e depressão. Durkheim chama esse desapego de “individuação excessiva”. Poderíamos dizer que é a “individuação sem o outro”.
Neste tipo de comportamento os indivíduos que não estavam suficientemente ligados a grupos sociais (e, portanto, valores, tradições, normas e objetivos bem definidos) ficaram com pouco apoio ou orientação social e, portanto, eram mais propensos a cometer suicídio. Durkheim descobriu que o suicídio ocorria com mais frequência entre pessoas solteiras, especialmente homens solteiros, que ele achava que tinham menos a vincular e conectá-los a normas e objetivos sociais estáveis.
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Vale ressaltar que Durkheim sofreu e sofre duras críticas quanto a sua teoria social do suicídio, pois embora a teoria do suicídio de Durkheim tenha contribuído muito para a compreensão do fenômeno por causa de sua ênfase nos fatores sociais, e não nos fatores biológicos ou pessoais, a principal desvantagem da teoria é que ele enfatizou demais apenas um fator, o fator social,e esqueceu ou minou outros fatores, tornando sua teoria unilateral.
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